A sociedade contemporânea passa por profundas transformações que perpassam por vários setores da vida humana, inclusive no campo educacional, ocasionado pela competitividade e a produtividade. Neste quadro, as Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC) estão presentes no cotidiano das dos sujeitos sociais, em que se configura a seguinte questão: como utilizar as TIC como ferramenta de acesso a Educação a Distância (EAD). A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB 9.394/96), em seu Artigo 2º, preconiza que uma das finalidades da educação é promover o desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. Partindo deste princípio e com o avanço das tecnologias, a escola ganha salas de aulas virtuais para a aprendizagem mediada e realizada pela EAD. Todavia, as salas de aulas tradicionais ainda serão utilizadas. É necessário saber então, como conciliar a realidade da sala de aula física e a virtual. Neste sentido, a EAD tem como proposta um conceito de aprendizagem que rompe a barreira do ensino convencional-presencial, e oferecer aos sujeitos da aprendizagem uma modalidade que diminui os encontros locais e aumenta os encontros virtuais, mediados por TIC, capazes de reunir num mesmo recorte temporal e espacial, dezenas de estudantes, professores e tutores, utilizando computadores pessoais. Mas o processo esbarra em fatores culturais, como o clima de desconfiança e de preconceito, por entender que as atividades virtuais podem comprometer a qualidade da aprendizagem. Nesse sentido, as instituições de ensino que quiserem investir nessa modalidade terão pela frente uma tarefa árdua, a de enfrentar o conservadorismo diante da mudança de paradigmas, pois a proposta da EAD não tem por objetivo se opor ao ensino presencial, mas sim, complementá-lo e enriquecê-lo com novas ferramentas de interação para a aprendizagem.
